sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A colheita


Eu colho a poesia que gravita
Em torno de mim, como frutos
Prontos, sempre a espera
De serem colhidos.
Como os átomos que circundam
Um núcleo perfeito, uma esfera.
Eu colho a poesia que levita
Que brada, que grita, que pal...pi....ta
Que rugi, que brilham as garras como uma fera
Eu colho a poesia singela
Que me cede uma dança
Que me canta uma valsa
Eu colho a poesia que me espera.
Imagem: Salvador Dalí. Óleo sobre tela, 1934.

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