quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Um quase amor.

Esteja onde estiver
Evitando-me, com essa realidade que,
Pretensiosamente esmaga-me
Saiba que sob ela,
Minha poesia sobrevive
E aqui você é minha, seus lábios
Agora meus, pousam como conchas
Em minha pele.
Seus olhos fitam-me, e apalpam-me...
E cá, sob os escombros da realidade.
Nutrido por minha poesia,
Não a quero senão em corpo e espírito
Nívea como a nuvem, rubra como o sangue.
A realidade está aí, para machucar-me.
A poesia está por aqui,
Para fazer-me fiel a ti.

4 comentários:

Vanessa Vieira disse...

Um dia me disseram que a realidade é aquilo que é fato e que ideal seria aquilo que poderia acontecer. Que dilema hien! Real-realidade X Ideal- poesia?? Prefiro ficar n o espaço do possível. Adorei teu poema! Abraço.

Arcoiris No Horizonte disse...

Amar tão somente no irreal e sofrer na poesia...
Afinal podemos tudo quando queremos de fato.
Íris Pereira

Arcoiris No Horizonte disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ji Salles... disse...

Adorei teus textos!!! Parabéns!!!
Vou passar mais vezes por aqui...
Abraço carinhoso...