segunda-feira, 6 de julho de 2009

Para que eu possa levitar

Poesia me leve para que eu possa levitar
Me leve para que eu possa sofrer
E depois vir te contar
Me leve nessa valsa, me leve nessa dança
Me solte desse grilhão para que eu possa
Nessas tuas tranças me enforcar

Poesia sorrir, me mostra teus dentes
Para que eu possa te mastigar
Para que possa te beber, mesmo sem te entender
E assim depois de tantos goles
De estrelas cadentes, de noites errantes
Eu possa levitar

Poesia me leve a escrever
Para que eu possa me libertar.

Foto: Alberto Orbegoso
Fonte: http://br.olhares.com/el_balet_municipal_de_lima_foto1221942.html

4 comentários:

Viviane Costa disse...

De poesia eu pouco entendo, mas sei bem o que vc quer dizer com "...para que possa te beber, mesmo sem te entender/ E assim depois de tantos goles/ De estrelas cadentes, de noites errantes/ Eu possa levitar...". Lindo!

leonel disse...

Parabéns por este post e pelo Blog! Foi por um acaso que encontrei teu espaço. Gostei bastante! Retornarei mais vezes, certamente.

Antonio Sávio disse...

Obrigado Leo pela visita. Apareça mais vezes e estreitemos os laços poéticos. Do mesmo modo agradeço a você Viviane.
Forte abraço aos dois.

Telmo disse...

Olá, Antonio. Vim retribuir a visita. E fiz bem... deveria ter vindo antes. Muito bom teu blog. Apesar de ler quase que exclusivamente prosa, voltarei mais vezes.
Abraço.