sábado, 7 de julho de 2012

O sopro do verbo.

O sopro de Deus que caiu sobre a terra
Em forma de verbo, de vero, de verdade
Caiu sobre ti qual arte,
Cinzel sobre o mármore cortado e polido.

Fizeste portanto a arte em vida em ti personalizada,
"Zatema", minha busca existencial
Face de ângelus, carne em êxtase sincopada
O trêmulo do gozo pecaminoso
Contra o giro da alma sedenta por luz.

Fizeste viva em dedos rafaelescos,
Em risos arquitetônicos,
Em carnes e músculos divinos e perecíveis,
Em cútis trigueira e olhos em fogo
E face de pluma que leve (quase metafísica) levita,
Espetáculo para quem antes arrumou o próprio palco
Dentro de si.

4 comentários:

Sara Saraiva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sara Saraiva disse...

Que bom que vc voltou! Faz tempo que não veja post novo por aqui. Senti falta. :3
Beijos!

Antonio Sávio disse...

Oi Sara. Obrigado pela recepção. faz muito tempo que parei de escrever mesmo mas estou tentando voltar aos poucos. Estou agora trabalhando em minha primeira exposição de pinturas. Desde já está convidada. Beijos

Rocio disse...

Eu acho que é bem importante fazer poemas, porque eles fazem a nossa mente para desenvolver um pouco mais, então eu acho que é importante ter essa capacidade, eu acho que em breve vou começar um trabalho de Delivery Moema e escrever poesia.