Porta
aberta para as almas
Para
vozes que tateiam faces
Com
cantos que de canto em canto se fazem em luz
Alma
aberta como portas
Em face
do canto que produz
Pranto
que produz a lágrima que pelo sol perfura
Colhe o
prisma que se reflete
Que em
mil cores se reproduz
Que a
princípio a retina dilata,
Que
expande o que os tímpanos captam,
Que pela
forma da minha arte
Ao todo,
não em parte
Abre tua
alma em lágrimas
Que se
fez de gota em gota
Feixes
de luz.