sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O amor.

O amor, ainda que oculto,
Nas esferas interiores da alma
Ruge, aos brados em lutas com o Cérbero
Nas portas do teu coração
Ainda que o silêncio do lábio estanque
Os olhos gemem de desejo,
E a lágrima cai em vôos fantasmagóricos.
O amor, o raro e verdadeiro
Não está para os fracos, quem temem
Em abrir as portas de seu coração.

2 comentários:

leonel disse...

O amor tem dessas coisas que permitem inúmeras interpretações. Há os que dizem "eu te amo" sem querer dizer nada, apenas obedecendo a alguma impositura trivial. Conheço ainda pessoas que se recusam a crer na existência do amor, ou, a ele se curvarem. Seja por medo ou por haver sofrido delongadamente, essas pessoas rejeitam o amor ainda quando em tese hipotética. Eu descrente estou nisso que dizem ser amor... mas, ainda não consegui me desfazer dos retalhos que me cobrem o peito... não os sou indiferente...

Bravo pela poesia!

Abraço, meu caro!

Roberta Tostes Daniel disse...

o amor é sempre O tema. :)