sábado, 27 de março de 2010

Tempo escultor.

O tempo molda as faces
Ao passo que o espírito cresce
Para florescer seus passos
Quais pérolas pela estrada.
O tempo, capital da vida,
Mastiga-nos os ossos,
Matéria prima das vitórias sublimes
Que nos cobram o abandono
Da matéria medíocre
Para dar-nos o lucro do vôo,
Sem grilhões que nos prendem
A esta atômica realidade.
O tempo é o mesmo senhor
Que mastiga as faces medíocres
E esculpe os espíritos sublimes.

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