O verso, soldado nas
vigas do tempo
Nem sempre cede às
erosões
A tudo que lhe é
adverso, rufiões
Que grunhem por
ausência de talento
A sophia, perene é
única e verdadeira
Não lateja e nem porfia
em toda esquina
Onde o falso vate se amesquinha
Qual verso paraplégico
que serpenteia
A Lei, que por vezes manca
vacila
É a ilação das tão novas
gerações
Ausentes de vossos
corações
Uma razão... centelha
que já não mais sibila
A horda de pigmeus infantes
Bastilhas se quedaram
esfaceladas
Espectros do mal mais
triunfante
Gigantes de pernas
agrilhoadas
Eis o exame de uma era
burlesca
Onde o asco se ameniza
com a lembrança
Bucólicas paisagens tão
pitorescas
Melancólico o tempo da
intemperança
Antonio Sávio Nunes de
Queiroz
Um comentário:
Saudade de passear pelo seu blog!
Obrigada por ainda compartilhar poesia!
Grande Abraço!
Sara Saraiva
Postar um comentário