O pó dos dias que não vivi,
Arrasta-se sobre minhalma.
Meu perfil, meus cabelos ao sabor dos vendavais, meu ser enfim
Sou pego pelas fuligens que irão finalmente me compor...
Ao nascer e crescer formado pelos sonhos, e pela realidade que não me convém.
Assim sou formado, pela ciranda que me circula, pelo arrastar de sonhos e as partículas que compõem minha realidade.
3 comentários:
Descobri teu blog adicionado a algum outro que eu acompanho.
Gosto muito de poesia, e achei muito bom encontrar um blog repleto delas.
Peço então a permissão de adicionar, posso?
Thiago Assis.
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandá
Ora na Ciranda de Lia
Ora na de Antonio
Que mora numa ilha
Que tem um farol
Que se avista do lado de cá
Só não se cubra da poeira dos móveis que não são usados, que não vivem, que ficam ali estáticos, enquanto a casa muda de lugar.
Lindo texto!
Bjs, Karol
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