Sempre tenho tempo para mais um pecado
Sempre tenho muito tempo para contar cada brisa
Sempre com os pulsos firmes para levantar as saias
E se mesmo assim as fadas não me quiserem
Não há como não me deixar voar
Mesmo que não haja mais o galope
Haverão meus passos sobre a estrada
Mesmo que os anjos nos abandonem
Resta-me a minha própria luz
E mesmo que haja a rejeição das fadas
Ainda há o lupanar do céu
E as estrelas como cada meretriz que me seduz
2 comentários:
Pecar, nesse contexto, pode mesmo ser abraçar a virtude.
Beijos, moço :)
Uma primeira estrofe bem humana,
uma segunda estrofe idealizada.
Gostei do contraste. =]
Thiago Assis,
www.thiagogaru.blogspot.com
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