Sob a ponta das estrelas que me prendem feito alçapão
Muita lágrima respinga
Palavras lindas para lavar meu coração
Assim danço essa valsa incerta
Assim te faço tão perplexa
Assim deserto ermo dessa causa
Causa incerta, certa feito uma procissão
Caminhada com hordas em busca de teu coração
Dança essa valsa lindaDança essa valsa e limpa
Com jorros de lágrimas o teu, que também é o meu coração.
Imagem: A valsa.
Escultura de Camille Claudel
4 comentários:
"Há sempre algo de ausente que me atormenta" Camille Claudel
Bem apropriado.
Bela poesia!
Obrigada pela visita. Volte.
Um abraço,
Martha
Passo e aproveito para parabenizá-lo pelo talento. Sua poesia é de muito bom gosto! Grande beijo,
Juliana Mangabeira.
Sávio,
Grata pela simpática visita.
Seu poema é uma bela dança, com o arremate preciso e passional do último verso.
A referência visual é incrível - Camille Claudel, genial.
Beijão,
Roberta, do Sede em Frente ao Mar, logada em Atalhos.
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