Quando surges para mim, Esquiva, faceira, prudente... Quando surges como trovões A bradar no firmamento... Aguardo passar o inverno, Eu que quase sempre imprudente, Sei certo que se fará outono, E você flor, se despirá, Peça por peça, pétala por pétala, Qual folhas usurpadas pelo vento. Quando surges para mim, Como se quisesse sumir, Faze-se aparecer pelo contraste Da face a negar-me o olhar, E o seio crepitar-se em ânsias. Paciente mais uma vez, Vejo-a, sinto-a embora não a tenha... Não a tenho por não estar ainda, Plenamente em seu ser, em espírito, Pois a carne e os espasmos Apodrecem com o tempo. Por isso quero estar em você Em espírito, eu quero não tua carne Mas sim tua eternidade.
sábado, 16 de abril de 2011
Quando Surges...
Quando surges para mim, Esquiva, faceira, prudente... Quando surges como trovões A bradar no firmamento... Aguardo passar o inverno, Eu que quase sempre imprudente, Sei certo que se fará outono, E você flor, se despirá, Peça por peça, pétala por pétala, Qual folhas usurpadas pelo vento. Quando surges para mim, Como se quisesse sumir, Faze-se aparecer pelo contraste Da face a negar-me o olhar, E o seio crepitar-se em ânsias. Paciente mais uma vez, Vejo-a, sinto-a embora não a tenha... Não a tenho por não estar ainda, Plenamente em seu ser, em espírito, Pois a carne e os espasmos Apodrecem com o tempo. Por isso quero estar em você Em espírito, eu quero não tua carne Mas sim tua eternidade.
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Um comentário:
Suas palavras tocam a alma...
Parabéns, Sávio.
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