quarta-feira, 30 de abril de 2008

MOTO CONTÍNUO



Gargalha, rí, chora, lamento o teu pesar
Estraga, refaz enfim conserta
Recomeça a cada sol e também a cada luar

Renasce do fétido, da ferida que quebra
Abre teu seio para nele tu possa se enxarcar
Leva com graças os pesares que a vida te leva

Sem que sofras na mesma um só pesar
Quebra teus heróis, arranca as asas que te presas
Para que sem nada de fútil finalmente possa voar.

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