A mercê da horda de pecados que me perseguem.
Peco, com o ar triunfal de uma vitória hercúlea,
Peco, com o olhar sedutor no tango,
Eu manjo que peco quando a carta paira na manga.
Ao sabor do olhar sob o véu,
Das mãos sedentas de corpos nus.
Sou o vodu, das nuvens vagabundas no céu,
Sou o réu confesso que detesto este céu azul.
Estou de asas abertas no meio da noite densa,
E ai de quem pensa que os lupanares me possuem.
Estou perdidamente sob controle, e não há quem me vença,
Não há quem vença esta corja de vícios que me constroem.
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