No meio da noite, após a nevoa e a bruma,
Saio para ver as ruínas dentro de mim...
Passo a pisar, e ver as estátuas degoladas.
O brilho do mármore aos pedaços refletindo a luz da lua.
Passos sobre os pântanos, restos do que foram esperanças.
Passos, lances e relances aparecem, como reflexos do que pouco lembro da minha infância
Pântanos de sangue, dores escondidas.
Pântanos de sangue, dores escondidas.
Feridas, abertas, arroios quase eternos. Tempos sombrios e ermos
Um passado tão presente dentre os futuros em mim
Luz ao longe, e o vôo da fênix.
Luz ao longe, e o vôo da fênix.
O ar tangido por suas asas tocam meu rosto
O gosto volta a boca, a vista devasta a imensidão.
Dão passos o tato, o cheiro circula-me...
Há vida enfim, após a escuridão...Dentro de mim, dentro de mim...
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