Chora Maria, chora tuas dores pela estrada
Chora pelo mundo perverso
Chora de verso em verso
Vendo teus sonhos partirem pelo cais
Chora Maria, teus prantos e pesares
Leves flutuam em todos os cantos
Leves levitam, evitam
Teus prantos-orvalhos voarem em umbrais
Chora Maria, teu peito de dores
Já não mais suporta
Teus olhos verdes sem cores
Tuas pernas sem passos estancadas no cais
Chora Maria, com sonhos em mordaça
Com a vista embaçada
Ao que era a pouco luz
E que agora são passos escuros
Nos mais obscuros umbrais.
Foto: Pandora
2 comentários:
Gosto de vir aqui respirar toda essa tua poesia! O cheiro da poesia encanta-me!
Um abraço carinhoso,
Jacque
Belíssimo post menino querido!
Adoro te ler!
Beijinhos de luz!
:)
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