Quem me espera é um futuro de festim
Com aplausos ou pedradas estou chegando
Estou chegando sobre nuvens incolor
Estou chegando com uma flor no peito
Quem me espera no futuro nesses dias
Pois de noites e trevas já muito ruminei
Estarei para um trago, uma valsa, uma poesia
Estive em trevas, estou em planos e feliz estarei
Ah no futuro desse país refém de marte
Onde piras de pilantras flamejarão
Haverá o dia em que a arte
No viés do tempo me estenderá a mão
Ah, o futuro, o futuro enfim
É esse raio de sol que brinca agora
Furando o orvalho em cores de amora
Em cores verdes, amarelas, em cores sem fim
Foto: Carla Sousa
Obra: Hei de sentar-me na estrada.
2 comentários:
Nossa, Sávio! Um dos melhores poemas que leio por aqui. Belíssimo! Saio atravessada por sóis, orvalhos, futuros de festim. Imagens, ritmo e sonoridade em majestosa harmonia! :)
Um bjo,
Obrigado Beta. É um prazer tê-la por aqui.
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