Haverá um dia, onde os prados estarão inertes
E a poesia nostálgica, modo uno de lembrança
Será chuva para regar a saudade
E adubo para a falta de esperança.
Dia que certamente não será tarde
Eu estarei lá em espírito
Para celebrar a poesia,
E talvez chorar pelos prados
Que em meus olhos o sol já não vibra
Não reflete nada, e nem minha pele
Tampouco não mais arde.
Foto: Lino Matos
Um comentário:
Quando as horas são vagabundas como a alma, a sua poesia encaminha para o destino. Lindissimo.
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