Eu decanto os versos
De cada poema,
Como quem corta os pulsos
Que a vida condena.
Olhos com dentes
Que mordem as lágrimas
Que riem, murmuram pensamentos
Nasce a poesia erguida ao sol
Com a mistura da cal, concreto e cimento.
Do beijo, palavra... Do hálito
Da boca sedenta brotam os versos
Dos músculos falidos
Que a realidade sustenta.
Foto: Vitor Raposo
6 comentários:
Um poema ardoroso.
Empírico por puras entranhas.
Forte abraço,
meu camarada.
Sávio, achei lindo seu poema. "Olhos com dentes que mordem as lágrimas" é uma imagem lindíssima.
Beijos.
Obrigado Domingos. Sempre bom tê-lo por aqui. Oi Juliana. Saudades de seus comentários. Apareça mais vezes mestra da luz. Abraços.
Sávio, tá permitido a sua solicitação, valendo?
Ó, dia 30 Abril, faço BNB cultural, aparece por lá!
Abraços
Goostei :)
"Mordem as lágrimas" muito bom isso!
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