A boca de lábio moreno
Qual veneno, sara, cura
O malsão que foi beijado.
Os Olhos negros que fogem dos meus
São olhos de fé, qual passos de valsa
Que dançam sobre a terra,
Sobre a ilusão do ateu
Que depois de ti, qual sopro de vida
Renasce e crê.
A boca, de lábio moreno
De alma cravejada de cristais
Reluzem sobre o corpo
O corpo enverga-se sob a força da alma
Qual as árvores balançam
Sob o sabor dos vendavais.
Tua boca, teu lábio moreno
És veneno minuano,
És o bálsamo em forma de vendavais.
Foto: Olho de Orí
Fonte: Olhares.com
3 comentários:
Belo poema. Posso postá-lo no Cariricaturas ou você o fará?
Abraço,
Claude
Oi Claude. Surpresa tê-la por aqui. Seja bem vinda. Pode ficar a vontade para postà-lo. Este e qualquer coisa daqui. Um forte abraço.
Ola Antonio Sávio, passando para retribuir o carinho e agradecer pelos elogios. Bjinhos!!
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