quinta-feira, 20 de maio de 2010

Lábio moreno, alma de cristais.

A boca de lábio moreno
Qual veneno, sara, cura
O malsão que foi beijado.

Os Olhos negros que fogem dos meus
São olhos de fé, qual passos de valsa
Que dançam sobre a terra,
Sobre a ilusão do ateu
Que depois de ti, qual sopro de vida
Renasce e crê.

A boca, de lábio moreno
De alma cravejada de cristais
Reluzem sobre o corpo
O corpo enverga-se sob a força da alma
Qual as árvores balançam
Sob o sabor dos vendavais.

Tua boca, teu lábio moreno
És veneno minuano,
És o bálsamo em forma de vendavais.

Foto: Olho de Orí
Fonte: Olhares.com

3 comentários:

Claude Bloc disse...

Belo poema. Posso postá-lo no Cariricaturas ou você o fará?

Abraço,

Claude

Antonio Sávio disse...

Oi Claude. Surpresa tê-la por aqui. Seja bem vinda. Pode ficar a vontade para postà-lo. Este e qualquer coisa daqui. Um forte abraço.

Sabrine Gonçalves disse...

Ola Antonio Sávio, passando para retribuir o carinho e agradecer pelos elogios. Bjinhos!!