segunda-feira, 9 de junho de 2008

GALOPE


Era quase tudo na face
Era quase tudo bem forte
Era quase um jogo de facas
No seu olhar de lince de corte

Um dança do ar com espadas
Lâminas abrindo caminhos na carne
Nervo com dores crispadas
Na face jogada a própria sorte

Sorriso em faces douradas
Brilhante com lágrimas fitadas ao chão
A face, uma gleba pisada
Ao galope das dores sobre o chão.

2 comentários:

Mariliza Silva disse...

Verdadeiro poeta esta aqui. Linda lírica!
é com prazer que te recebo no meu blog. Seja bem vindo sempre. Estou um pouco ausente por razões de falta de tempo, tomado pelos estudos. Mas voltarei em breve.

Estou te linkando devidamente ao meu para próximas visitas.
Um grande abraço
Mariliza

Antonio Sávio disse...

Obrigado Mariliza. Volte sempre. Está linkada por aqui também.