segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Alguma poesia resta...

O que conta no ruflar das horas
Finais de tua existência
É o quanto há de poesia
No íntimo do íntimo de tua essência

O cheiro que busca o faro
Ao passar do tempo
É a busca do quando do prado ficou
Em teu corpo até este momento

Se não viste nada, nada de lírios nos prados
Nada do lirismo nos versos ou na frente da tua vida
Nada, nenhuma suspeita?
Olha atenta ao verso
Que a tua vida espreita
Há poesia até na química complexa
No remédio que teu médico te receita.

Foto:Fernando Figueiredo
Título:Instrumento musical I-Na Poesia da Escrita

Um comentário:

Jacque disse...

Pura e simples POESIA!