domingo, 18 de maio de 2008

DENTRO DE TÍ.


Não precisa falar, fala se quiser,
Quero-te assim calada, cálida o quão puder
Quero só espiar, só espiar, só espiar

Cala e olha, fecha os olhos e olha para dentro de tí,
E aí é um horizonte de sóis a nascerem.
E o que era pantano hoje é luz dentro das veias do teu ser

Olha para dentro de sí, para dentro de sí.
Há brilho depois do escuro, harmonia depois dos brados,
Vamos mais fundo encontrar vida, dentro de tí
Em teu âmago, mais fundo dentro de tí...

Descer e ver-te, uns passos sobre as lágrimas,
Uns passos sobre as chagas, quantas chagas...
Caminhemos pelas lágrimas, caminhos das pedras.
Águas de lágrimas é o caminho das pedras...
Adiante, adiante para te ver de perto

Vamos pela porta estreita que a luz gotejará
E o que é gota há de ser mar dentro de tí
Vamos que quando chegarmos ao fim, mais estrada dentro de tí terá
Mais estrada, mais estrada....

3 comentários:

Anônimo disse...

... e eu aqui, sempre lendo suas belas palavras...
Beijos
*Re*

Anônimo disse...

Belíssimo, eu que te conheço de outras paragens.Parabéns Sávio! !
Não sei se posso colocar um video, que me inspira este poema.Vou tentar ,senão ficar,paciência.Um beijo.Beatriz

http://br.youtube.com/v/uGNk_zHy4Mg

Antonio Sávio disse...

Obrigado pela sugestão vídeo. Acabei de ver e achei belíssimo. Outra vez postarei a poesia com o vídeo.
Beijos.