sábado, 26 de julho de 2008
LIBERDADE
Não mais quero o sabor das uvas rançosas
Nem as migalhas de sol por arestas escorridas pelas frestas das telhas...
Não mais quero o água nesta represa de potes.
Não mais a arte apenas na cor das asas dos pássaros em minhas gaiolas...
Liberdade ao pássaro e às minhas retinas.
Liberdade a água represada nos potes de minhas retinas...liberdade ao sabor e vida longa aos beijos.
Porque senão pela dança da liberdade do paladar, dos cheiros dos perfumes nas novas raparigas, das retinas debruçadas em novas paisagens e o apalpar do meu tato em novas paisagens...não há nada senão a escravidão da alma e uma bigorna contendo o passo de cada um dos meus sentidos.
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