Corre a fumaça pelas narinas do poeta,
Abanam as folhas do peito da chapada
Corre, desenha no ar como flecha...
Voa, move as velas da fragata
Dança, move, aciona mil ondas
Faze-se brisa, minuano, tufão.
Trago maldito que vaza das narinas no poeta
Deixam pegadas naquele coração.
Lambam as pás dos moinhos holandeses,
Movam as astes dos tantos trigais
Trago poético, cinzento esbravaja
Tua cor na palha daqueles coqueirais.
4 comentários:
Que bom! Bem vindo! Estarei por aqui também...
Belo texto, muito movimento, um movimento só.
Parabéns!
Bjs
Karol
Linda postagem,aliás todas são belas.Muito bonito seu blog.
E as palavras do poeta deixaram pegadas no meu também...
Marcas na fumaça.
Por isso volto.
Por isso sempre virei.
Beijucas, Antonio.
VAN FILOSOFIA!
SECRET LOVE
Obrigado pelo carinho Van.
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