Noite de vinho e de versos
De goles de trevas, de vagas se solidão
Sobre mim.
Tempo de liras e ébrios
Que furtam os prazeres entre dores,
Que furtam cores entre noites
De cinzas
Goles de vinhos, olhos, pérolas ao fitar
Pernas entre valsas, laços entre mãos
Carnes entre dentes a gemer
Carnes em espasmos a gozar
Vinho que me embala entre sonhos fortuitos
Vinho que intuito é me embriagar
Vinho que valsa entre delírios
E eu entre lírios, sentindo as vagas
Do mar ao me acordar
Foto: Rodrigo Mizumoto
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