Campos de trigo com corvos-1890(julho)
Museu Nacional Vincent van Gogh, Amsterdam
O vento que açoita os trigais de Van Gogh
O vento que move as nuvens dos céus de Vermeer
O vento que move as velas Turner
O vento que move os delírios de Dalí
A brisa que sobra dos ângulos de Picasso
Que seca as banhistas de Renoir
Que faz a atmosfera de Francis Bacon um mormaço
Intragável, incapaz de respirar;
Vento bem ligeiro que beija-lhe
Que move os cabelos de Da Vince
Que move os cabelos da nativas,
De Paul Gauguin no Taiti.
Vento, vento vento...
Nota: Poema do tempo que eu perdia (ou ganhava) as madrugadas querendo ser Caravaggio, Dalí, Vermeer, Andrea Pozzo etc.
Um comentário:
E já eras um poeta.
Forte abraço,
meu camarada.
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