Eu sei que sobrevivo, a estes corações urbanos
Ao brilho, deste mundo de vidro.Eu sobrevivo, mesmo atingido
Por amores corrompidos
Por ilusões, compradas para sanar feridas
Por não poder mais sonhar,
Por não saber andar mais sem a brida.
Eu sobrevivo, a sordidez destes sorridos de prata
Ao fútil tido como meta a ser seguida.
Eu escapo, mesmo encurralado na pista,
Eu corro no asfalto, eu salto num vôo
Mas escapo deste teu modo de vida
Deste teu modo de brida
Para andar sem pressa,
Nessa única vida, que é a que me restou.
Sobrevivo, como um rebelde sem preço
Pois para me comprar...eu quero um verso sobre o sol
Um versollll, só para te lembrar...
Para você saber quem eu sou!
Foto: Gregória Correia
3 comentários:
Poesia! Este lirismo desmedido, faz-me viajar em cada pedacinho de verso. Somos assim, Sávio! Podemos gritar aos ventos o que somos que ninguém jamais nos entenderia, e muitas vezes em silêncio sermos compreendidos. Aos poetas resta a confusão da clareza poética. Eu gosto muito dos teus poemas. O seu talho com as palavras é intenso. Obrigada por seguir minhas confusas palavras.
Um beijo.
Jacque, obrigado por sua visita ao meu blog periodigamente. Não agradeço apenas por visitar-me, mas sobretudo pela atenção, pela paravra sensível, onde você mostra-se poeta em cada palavra, como algo inseparável de você. Agradeço tua amizade, tua ateção e tua poesia.
Menino que eu adoro ler!
Linda escrita!
Beijinho de luz!
:)
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