Eu que nada sei da vida
Nada entendo desse caos ao meu redor
Só percebo os versos que pairam aqui perto
E que os colho, entrego-os pela ponta da pena
Assim como quem colhe uma fruta
E oferta ao faminto.
Oferto meus versos, como tegumento
Retirados das câmaras do meu coração.
Estão aí meus versos todos encantados,
O supra-sumo do meu ser
Em formas de versos decantados,
Destilados e suprimidos sob a forma deste pão.
Pintura: English: The musical contest. Oil on canvas. 62 × 74 cm. Wallace Collection, London.
Jean Honoré Fragonarg (1732(1732)–1806(1806)
4 comentários:
Menino querido!
Adoro te ler!
Beijinhos de luz no seu coração que é tão lindo!
*-*
Fazer-se de versos. Forjar na poesia as impressões da alma. Não há outra maneira dos que sentem, vivem e sofrem dizer das coisas do coração.
Sávio, que lindo poema! Sinto uma entrega tamanha. Sinto o pulsar de cada verso que escreves.
Parabéns,
Abraço
Oi Jacque. Obrigado pelo comentário. É gratificante ter esta harmonia poética com vocês que me visitam aqui. Isso só é possível de poeta para poeta. Abraços.
Coração é terra fértil pra plantar e colher poesia... :)
Muito obrigada pelo elogio a minha escrita, no meu blog. Não sei se realmente faço jus a ele, mas minha alegria foi sincera ao ler *-*
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