sábado, 8 de novembro de 2008

VINHA SUTIL

Vinha de livros apertados nos seios
Vinha de passos tão curtos, com tão grande enleio
Vinha no compasso dos ventos, de brisas e minuanos
Vinha leve, líquida, aliás, vapor!
Era o próprio ar. Não era a pena, nem a escrita
Era o nascer na mente da própria poesia
Quem era? Era ela ora...ela era a própria poesia
Tinha os olhos de graúna, as vezes de abacate.
Tinha os passos ligeiros na dança
Tinha em seus cabelos tranças por toda parte
Tinha, tinha...tinha tanta coisa que esquecí de mim
Esquecí de mim...esquecí...

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