segunda-feira, 15 de setembro de 2008
MULHER "CONTEMPORÃNEA"
Anda mulher entre as sombras dos muros
Nas sombras dos vórtices, em vendavais
Anda mulher com alma em monturos
Sobre as sombras de homens boçais
Anda mulher com o ventre em fogo
Grávida de uma idéia que gera meus ais
Anda mulher, nasce de tí o novo
O novo que não haverei de olhar jamais
Anda mulher teus passos sem poesias
Deliras em mundos opacos aos cacos a bradar
Não pairam em teus ouvidos os sons dessas liras
Que inspira um tormento para dele sarar
Anda mulher por bússolas estranhas
E em tuas entranhas jaz perdidos olhares sobre o cais
Nadam e se afogam tuas façanhas
Sobre a verdade que em tua boca sempre jaz
Chora mulher, a lágrima trêmula em tua face
Escorre pelo seio que arfa sem fôlego, sem paz
Tremem teus nervos, teus ossos de aste
Para que finalmente caia pelos atos que faz.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
Cara, seu blog tá massa demais!
São várias as poesias que eu gostaria de comentar, mas fica esse geral: ducaralho.
abraços
Valeu Marcos! Sua presença por aqui é importante, não só pela força que tem me dado, mas por saber por meio de sua obra o Norte que tem cada comentário. Um abraço fera.
� s�vio,
Esse poema d� m�sica, rapaz!
Oi Salatiel. Surpresa você por aqui. Se souber de alguém que possa musicá-lo...será um prazer te-lo como parceiro.
Um abraço.
Deixa comigo! J� t� � musicado! Sai no pr�ximo disco.
Postar um comentário