Quando os falsos sorrisos cessarem
E as harpas calarem, e as frutas secarem
Suando a voz do Tejo calar
Serei eu quem dirá: - Te amo
Por quê? Por que, eu não sei
Mas sei que preciso te amar
Assim sonatas cantam sob o silêncio
Como entes que existem em nós
Mas não precisam falar...
A voz fere o silêncio
E é este o único palco que podemos sonhar
Quando nua, sem a chaga da vaidade
Despida dos pecados sutis e fugazes
Quando assim, seremos capazes
De pecar sem temor do real
Ou o ardor do sonhar.
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