sexta-feira, 9 de julho de 2010

Depois dos Falsos Bilhantes


Quando os falsos sorrisos cessarem

E as harpas calarem, e as frutas secarem

Suando a voz do Tejo calar

Serei eu quem dirá: - Te amo

Por quê? Por que, eu não sei

Mas sei que preciso te amar

Assim sonatas cantam sob o silêncio

Como entes que existem em nós

Mas não precisam falar...

A voz fere o silêncio

E é este o único palco que podemos sonhar

Quando nua, sem a chaga da vaidade

Despida dos pecados sutis e fugazes

Quando assim, seremos capazes

De pecar sem temor do real

Ou o ardor do sonhar.

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