Os anjos bebem encostados sobre o balcão dos bares.
Babam sobre os balcões e repetem as doses dos runs
Uísques, cachaças baratas...
Os anjos sem pais em pensamentos delirantes
Deliram e giram nas noites de tangos.
Levitam sobre as calçadas em sono
Que murmuram segredos em seus ouvidos oníricos.
Os anjos delirantes não suportam essa vida,
Essa morte vestida de terno e gravata,
Pasta vazia na pata direta como espinhos que furam cadelas...
Em plena solidão que apunhala, que lhes rasgam as artérias
As pálpebras de sono, deixando os olhos atentos
E o coração a pino, com a lua (câncer) crescente à meia noite.
Um comentário:
Estou embriagada! Nem o vinho barato que tomei no natal e na última noite do ano me deixou assim sem segurar direito minhas penas, sem saber se quero gozar ou se já gozei, bem algo está bem molhado aqui por baixo.
Menino sei blog está pronto para casar-se com o meu, se não fosse a diferença de cultura, sem preconceitos é claro, mas jamais me faria dama de alguém tão
sofisticado e culto, por isto satisfaço-me com visitas, muitas vezes furtivas, sem deixar rastros, saiu de mansinho e vou estudar um pouco mais.
Um delicioso beijo meu querido
Íris Pereira
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